Não me olhe assim, não encoste em mim para não acordar o perigo ambulante que dorme aqui.
Não debulhes palavras doces
e não sorria casta assim, pois, pode
despertar o perigo ambulante que reside aqui.
Não encontro ainda quem me
queira e vou tecendo minhas esteiras de palha seca que colho a cada esquinada dessa
estrada que percorro, longe de quem me encontrou, encantou, mas, saindo deixou
vivo o perigo ambulante morando em mim.
Longe, distante e errante... mesmo assim não derreme esse
sorriso doce que encanta, pois ele pode fazer emergir o perigo ambulante que
mora aqui.
Corra, fuja! Não se achegue
demais assim, para que não surja como fera indomada e carente o perigo
ambulante que dormita aqui.
Vera Cavalcante
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