
De momentos acontecidos, situações mal vividas ou mesmo interrompidas.
De afetos irrestritos ocultos no abstrato, presos na solidão,
Ou ainda assim... Subtendido.
De histórias mal contadas com palavras entrecortadas, não se fazendo entender.
De sonhos de adolescência que não foram e não serão, mas, que invadem a alma e sem querer faz doer espandindo o coração.
De pessoas e vivências marcadas de intimidade estendida em saudades.
O que seria da vida sem os espasmos sentido em retrocessos momentos perpetuado em versos e cantado por alguns.
A vida sem o sentir se faria incolor, insípida e inodora,
Pois, enlaça o coração desprezando a emoção que harmoniza a razão.
Mas, o sentir nos prende, faz sofrer e viver a intensidade do amor, do fascínio, do calor que emana de um abraçar.
Ao chegar o entardecer, ou em lugares inusitados, ela, aperta o peito contraindo e espandindo o desejo de querer, de ter e de viver o que para trás ficou.
E do cárcere da saudade pode-se não querer sair, pois essa doce prisão faz fluir a nostalgia que embala o coração adormecendo-o aos pouco e o fazendo esquecer a vida pulsante e bela descortinada a janela da alma em sua prisão.
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